quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Encanto de novembro

Meu pequeno conceito de felicidade se ia resumindo a uma companhia modesta. Era um detalhe tão pequeno te ter por perto, te ver chegar suado e sorridente.
Desses romances que tem data pra terminar e justo por isso a gente entrega a ele a última possibilidade de amar, como se o calor de uma noite pudesse transformar nosso futuro em alegria e presença. Oh dezembro, você sempre representando o meu fim; construindo-me e desfazendo-me com minha autossuficiência.
Você que era inocente e corria atrás de um sonho, eu que voava e agora queria o sossego de um lar. Me pergunto agora quantos dias teve o último mês e perco a conta em meio de uma despedida que teve sabor a reencontro.

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