segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

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14-12-2009

Segunda pela manhã:

Não sei o que acontece quando acordo, as manhãs continuam nubladas como sempre foram, mas agora parece ser diferente, parece que o nublado não vai passar e que o sol nunca mais vai existir.

Já sei que vou me levantar dessa cama e dessa dor que poderiam ser eternos para mim, mas sei também que vou caminhar como se ainda estivesse com o corpo paralisado. E insisto dando tapas na minha face que não vou mais chorar e acabo novamente chorando. Choro porque meu corpo pede o seu, choro, pois sei que meus beijos só pertencem a você.


13-12-2009

Domingo à noite:

Meu coração saltitante em apenas estarmos no meso local. Segui- te com meu breve olhar que congelou ao te admirar mais uma vez. Tive pela milionésima vez duas grandes certezas, a primeira era de que eu poderia ficar te olhando a vida inteira que jamais me cansaria, e a segunda era à certeza da minha burrice que causou tanto mal a você.


12-12-2009

Sábado de madrugada:

Fico me perguntando como pode ser assim, como pode doer tanto, coloquei em minha cabeça que não vou mais lembrar disso, não vou mais me lembrar de você e no minuto seguinte lá estou eu desesperada com o telefone em mãos, sabendo que só de ouvir sua voz, ainda que sem ânimo com a minha vai me fazer bem.

Desisto da ligação e penso em desistir de tudo, mas como sempre fui fraca para aas desistências me deparo à sua frente... E mais uma vez sou em quem estraga tudo, e mais uma vez dizemos coisas que não queríamos ter dito um ao outro.

11-12-2009

Sexta feira à tarde:

Queria ter alguém pra conversar e pra abraçar, queria um colo e um carinho.

... Queria você, e se puder seu perdão.


10-12-2009

Quinta à noite:

A chuva hoje lavou meu corpo, pesou ainda mais minha alma e me trouxe tantas lembranças boas. Minhas lágrimas amargas misturaram-se ao doce da chuva e mesmo assim meu coração fez-se escuro.



05-12-2009

Sábado final de tarde:

Aquela caixa, tantas recordações... Não queria que fosse assim, queria apenas que se lembrasse dos bons momentos e esquecesse essa mágoa que causei.


04-12-2009

Sexta de madrugada:

Quando o coração se aperta e o medo vem te abraçar, a dor que parecia evitável torna-se insuportável. O pedido de te olhar mas a escolha de não te beijar dói mais que pontadas de faca. Triste eu sei que é sofrer eu sei que vou, mas sei também que não se pode mudar a decisão alheia.

Você escolheu não me ver sofrer e no mesmo instante partiu meu coração pedindo tempo; o tempo que eu dedico à dor.