quinta-feira, 28 de maio de 2009

É o que sempre foi...



O meu sentimento por ti em nenhum momento se fez menor do que realmente é. Hoje já nos conhecemos tão bem que eu poderia dizer o que você está pensando, mesmo que não estejamos um de frente para o outro. Sinto às veze, porém, que nos falta aquele instante de descoberta; creio que ainda temos muito para descobrir um do outro. Quero descobrir-te a cada segundo, descobrir-te com respeito, amor, paixão, dedicação... Sempre!
Quero ser melhor pois você me faz querer ser assim.
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Sem me falar li no seu olhar Você sempre esteve em mim, hoje eu sei 
Por uma razão maior a vida nos juntou
Para sempre unidos no infinito amor

Meus medos



Este mundo que às vezes causa medo, ou não causa, só eu o sinto. Mesmo que não queira ele parece ser tão mais forte que eu. Sinto que ele nem é tão forte assim, mas esse poder que ele tem em me acuar me deixa em pânico, estremecida .
E o medo é de quê? - Não consigo escrever esse medo; ele parece com o medo do fracasso, da desilusão, da perda de sonhos, o temor que há dentro de mim.
São tantos os medos, tantas as possibilidades, enorme insegurança. Queria escrever mais claramente para que aqueles que me lêem possam aproximar-se mais da minha verdadeira essência...
E aquele que nunca sentiu medo digo, que nunca correu desafios.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Prefiro evitar comparações (♪)



Não sei o que acontece, acho que começar à ler "Macabéa" não foi algo bom pra mim. A história de uma pobre coitada faz me sentir tão coitada quanto ela, exagero, não tão coitada como tão miserável criatura. Eu apenas penso mais nessa minha existência em meio às massas em um nada que eu provavelmente sou, assim como diz Clarice Lispector, eu provavelmente me diferencie por escrever alguma coisa. Negligenciando o que o meu eu realmente é. E me comparo mais ainda àquela infeliz por ser um ser que não se acha insubstituível e na verdade não sou mesmo, ninguém é. Seria tão bom acreditar numa ilusão errônea disso, que nem me atrevo a tanto. O máximo de ilusão que eu ainda me compare à coitada, seja ainda acreditar em anjos ou saber que eles já não existem mais.
E me sinto empanturrada de tantas mesmices, de tantos gostos meus; ou melhor, de tantos desgostos. Pareço-me ainda com àquela coitada quando escrevo minha história que parece tão vaga no meio de tantas outras.
E tudo isso para quê? – Eu me sinto bem, talvez não como realmente quisesse, mas bem. Existir pra eu, assim como para Macabéa, já é um sinal de estar bem.
Só queria me diferenciar dizendo que ainda vejo graça numa flor e não me dou ao luxo de tomar café frio.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Aprece a prece

Sei que isso aqui é passageiro e não vejo a hora de ouvir o tocar da trombeta; a voz dos anjos, o branco dos teus cabelos. Temo! Sim, temo não cumprir com aquilo que deveria; temo não poder ver lá os que aqui me fizeram bem, aqueles que me guardaram amizade e confiança. Sei, espero que ainda tenha esse tempo que Tu me falas, mas a minha ânsia têm se tornado da imensidão do Teu amor. Anseio por Ti, pela Tua misericórdia; por aquilo que eu sei que não chego a merecer ____________________ Amém!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Tarde de domingo



Sentada à beira da porta numa dessas cadeiras que balançam à avistar uma borboleta amarela que pousava sobre o meu jardim. Ainda espero meu chocolate que não tarda a chegar.
Parece-me que o chocolate estava mais aquecido dessa vez, e não por que lhe deixaram passar do ponto e sim por que as mãos de quem os trouxera ardia em fogo brando de paixão.
Retirada do meu sossego senti-me alentada por um suspiro; um olhar, um toque de lábios...


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Seria uma bela tarde ao meu ver!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Lá fora chove!

Lá fora a chuva caí. Caí com aquele velho som de tenor que já aprendera a tocar. Nunca mudara, nunca. Vez ou outra até se diferenciava devido ao trovão, mas a verdade é que não era ele o grande autor daquele perfeito espetáculo. E em meio a tantas clareadas, tantos ventos. Em meio a tantas águas vindas não sei de onde, eu me via a janela, à espera de um sinal que me dissesse até onde eu poderia enfrentar aquele temporal. Me vi talvez à espera do autor daquele concerto. A espera de alguém que me traduzisse cada uma daquelas gotas que se faziam como notas aos meus ouvidos. E de repente as águas deixam de rolar, um brilhante raio de sol atravessa a persiana, para àqueles que não tiveram tanta curiosidade quanto a minha imaginavam que lá fora tudo brilhava, coitados. Mal sabem eles que o autor daquela obra apenas decidiu agora fazer jogo de luzes, sua obra ainda está sendo esperada.

É tempo

Mas é tempo de tornar àquela tarde de Novembro, uma tarde clara e fresca, sossegada como a nossa casa e o trecho da rua em que moravámos. Verdadeiramente foi o princípio da minha vida; tudo que se sucedera antes, foi como o pintar e o vestir das pessoas que tinham de entrar em cena, o acender das luzes, o preparo do violino, a sinfonia... Agora é que eu ia começar a minha ópera. " A vida é uma ópera", dizia-me um velho tenor italiano que aqui viveu e morreu... E explicou-me um dia a definição, em tal maneira que me fez crer nela.
Capitulo da obra de Machado de Assis; Dom Casmurro.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Como se fosse a primeira vez



Foi esse título de filme que me veio hoje à cabeça. De repente eu me vejo perguntando ao Bruno:
- Já assistiu a aquele filme “como se fosse a primeira vez”
- Você não acredita no meu amor todos os dias.


Bem não seria essa interpretação que eu queria ter deixado, mas se pensássemos mais um pouco certamente veríamos que a tal da reconquista diária acaba sendo muitas vezes esquecidas pelos eternos amantes.
Eu tento imaginar como era na época dos avós aquele jogo de olhares, galanteios, juras e flertes que até fico com inveja e imaginando como seria se eu fosse daquela época.
Não, eu não estou reclamando da minha vida sentimental, ok. Até pelo contrário, eu teria muitos bons motivos aqui. Eu apenas estou querendo saber se os homens têm medo de serem colocados como cafonas ou ainda medo de parecer brega para suas amadas.
Meus queridos se joguem nos seus verdadeiros sentimentos. As mulheres por mais carrancudas que sejam, acabam por se derreter à elogios do nada, ao um beijo roubado, à um minutos de atenção as suas besteiras, carinhos escondido. Nós amamos romantismos sim!